Quando pagamos em dinheiro, de uma única vez, dizemos que compramos à vista. É necessário usar crase sempre.
Por outro lado, escrevemos a prazo, sem crase.
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“Aterrisar” jamais!
É mais comum ouvirmos o verbo aterrizar (com z). Pilotos de avião brasieliros geralmente falam assim e está correto.
Há outra possibilidade, no entanto: aterrissar (com ss).
As duas palavras, tão frequentes no noticiário, são facilmente confundidas. Mas cuidado: elas têm significados totalmente diferentes.
O que é mandado?
É uma ordem escrita, emitida por uma autoridade judicial ou administrativa. Por exemplo:
Veja um exemplo em que o jornalista trocou as bolas:
O que é mandato?
É o poder concedido a um político eleito para determinado cargo. Por exemplo:
Veja estas frases corretas:
Se você estiver em dúvida sobre usar acento em creem, deem, leem e proveem e veem, a dica de hoje é muito simples: não há mais acento circunflexo (^) nessas formais verbais, de acordo com o Novo Acordo Ortográfico em vigor. Confira estes exemplos:
Atenção: veem é uma forma do verbo ver, sem relação com vir. Esta é a conjugação de vir na terceira pessoa do singular (ele, ela) e na terceira pessoa do plural (eles, elas):
Para evitar a repetição desnecessária de uma ideia, não devemos usar haver e atrás na mesma frase, quando ambas as palavras indicarem passado.
Obviamente, é muito comum falarmos ou escrevermos frases como esta:
“Pior do que café frio, só um pleonasmo”, disse ela.
Para uma frase mais elegante, porém, podemos simplesmente eliminar há ou eliminar atrás:
Na fala cotidiana, é comum esse tipo de redundância na mesma frase, chamada em gramatiquês de pleonasmo.
Veja alguns outros exemplos clássicos de pleonasmo:
Outra construção redundante a ser evitada, especialmente na linguagem escrita e mais formal, é já não mais.
Quando usado para falar de tempo decorrido, o verbo “fazer” deve estar sempre no singular.
Usuários brasileiros do Google, em sua imensa maioria, escrevem corretamente a palavra “impeachment”. Isso é o que mostra este gráfico do Google Trends sobre as buscas feitas no último domingo:
A palavra chegou ao inglês através do francês antigo “empecher” e tem origem no latim “impedicare”. Ganhou força por estas bandas em 1992, ano em que a Câmara dos Deputados havia aprovado o impeachment de Fernando Collor de Mello. O então presidente, porém, driblou o processo através da renúncia.
O português brasileiro adotou “impeachment” com a mesma naturalidade de tantas outras palavras de origem estrangeira. Afinal, “impedimento” é coisa de futebol!
Os verbos “ser” e “estar” possuem respectivamente as formas “seja” e “esteja”.
São erradas as formas “seje” e “esteje”. Elas simplesmente não existem na norma culta do português.
As duas expressões têm significados opostos. Entenda como usá-las. Ou mesmo se deve usá-las!
“Ao encontro de” significa “ser favorável a” ou “estar em harmonia com”. Da mesma forma que uma pessoa vai ao encontro de outra, ideias e ações também. Nesse caso, usamos “ao encontro de” para expressar concordância ou harmonia:
Já “de encontro a” tem o sentido de oposição ou divergência:
Achou difícil? Realmente é. Na dúvida, não use e diga de outra forma. Não esqueça que a elegância está na clareza e não no palavreado pomposo.
É comum em correspondências oficiais a utilização de “vimos”. Por exemplo:
Nesse caso, o verbo “vir” está sendo utilizado na sua forma presente:
Já a forma “viemos” indica passado, como neste exemplo:
A troca equivocada do “vimos” por “viemos” é bastante usual. Ontem, um dos maiores jornais do país colocou um “sic” depois de “vimos” nesta frase, citada de um documento:
A palavra latina “sic” é usada para mostrar que a transcrição é igual ao que estava no documento original, especialmente quando há erros na escrita. Ou seja, o jornalista achou que o certo era errado.