Repetição Desnecessária

A repetição desnecessária de uma ideia ou informação na mesma frase é algo chato de ler ou ouvir. Isso é chamado de pleonasmo. 

pleonasmo

Pense nestes exemplos clássicos:

  • elo de ligação;
  • subir para cima;
  • adiar para depois;
  • entrar para dentro;
  • hemorragia de sangue;
  • ver com os próprios olhos.
Quando digo que vou encarar de frente uma situação, estou criando uma redundância, uma vez que encarar significa “olhar de frente“. De forma semelhante, como poderia uma surpresa não ser inesperada?
Outras construções repetitivas que são comuns e toleradas são há… atrás e já não mais, que devem ser evitadas na escrita mais formal.

Há um ano atrás?

Para evitar a repetição desnecessária de uma ideia, não devemos usar haveratrás na mesma frase, quando ambas as palavras indicarem passado.

Obviamente, é muito comum falarmos ou escrevermos frases como esta:

  • Ela esteve aqui um ano atrás.
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“Pior do que café frio, só um pleonasmo”, disse ela.

Para uma frase mais elegante, porém, podemos simplesmente eliminar ou eliminar atrás:

  • Ela esteve aqui um ano atrás;
  • Ela esteve aqui um ano.

Na fala cotidiana, é comum esse tipo de redundância na mesma frase, chamada em gramatiquês de pleonasmo.

Veja alguns outros exemplos clássicos de pleonasmo:

  • adiar para depois;
  • encarar de frente;
  • sair para fora;
  • subir para cima.

Outra construção redundante a ser evitada, especialmente na linguagem escrita e mais formal, é já não mais.


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Já não é mais

2Quando usamos “já” e “mais” em uma frase negativa, ocorre uma redundância. Não se trata exatamente de um erro, mas algo desnecessário e chato, pois passa a impressão de que há palavras em excesso.

Veja este exemplo:

  • Ela não é mais funcionária daquela empresa.

Temos duas opções: (1) cortar o “já”; ou (2) cortar o “mais”.

  1. Ela não é mais funcionária daquela empresa.
  2. Ela não é funcionária daquela empresa.